quarta-feira, 8 de setembro de 2010

UM PRATO DIFERENTE

A politica muda o comportamento humano. Muitas vezes quem se diz político, ou partidário de determinada sigla ou candidato, promete coisas que não vai poder cumprir. Em Sossego, uma simpática cidade do interior paraibano, encravada no Curimataú, e que tem um pouco mais de 3.500 habitantes, ocorreu, em dias passados, uma promessa inusitada. Um cidadão, hoje adversário político do atual prefeito Carlinhos, prometeu comer feze humana, em praça pública, se a cidade for abastecida com água de Boqueirão. Isto é. Se chegar água na torneira em qualquer casa da cidade. Essa promessa, descabida por sinal, confirma, com todas as letras, o desinteresse do citado cidadão em que a cidade de Sossego seja beneficiada com a água potável, na torneira, via Adutora do Cariri que fica em Cubati. Já vi, em se tratando de politica, muitas desavenças pessoais, promessas outras similares, mas numca tinha visto um politico desejar mal a sua cidade torcendo para que não chegue água potável para matar a sede da população. É querer mesmo que tudo dê errado para o povo. Costumo sempre dizer: "que se faça oposição ao prefeito, aos vereadores, à quem for politico contrário, mas desejar o mal à seus irmãos, seus conterrâneos, é demais pra mim". Vou ficar torcendo para que a água chegue mesmo  - como tenho certeza que vai chegar - porque vou querer ver esse cidadão sendo servido, em banquete, um bom prato de fezes humanas e bebendo, em lugar de suco, um bom copo de xixi. Enquanto isso, longe do banquete de mer.... vou estar tomando bnho de chuveiro em plena praça pública festejando a chegada do precioso líquido. Esse vai ser UM PRATO DIFERENTE.

BIRDESTÃO NÃO É MAIS AQUELE

Quando foi lançado o Torneio Nordestão, a época o Sul também copiou e deu certo, nós, nordestinos, vibramos com a idéia e até que deu certo. Deu tanto certo que a CBF, com inveja, cismou de parar o avanço da competição haja vista a preferência da população regional pelo Torneio envolvendo as principais agremiações. Mas tudo mudou. Depois da parada, diga-se de passagem a competição vinha arrastando multidões aos estdádios e esvaziando o campeonato brasileiro promovido pela CBF, houve um hiato muito grande, fato que desestimulou à todos. De repente os dirigentes de clubes do Nordeste cismaram de novamente colocar em pauta o Nordestão, mesmo porque a CBF, por decisão da Justiça, estava devendo uma boa grana a Liga Nordeste de Futebol pela interrupção indevida do Torneio. Um acordo foi feito e a CBF liberou a competição que vem se desenrolando em dias sem nenhuma atração, mesmo porque os campeonnatos promovidos pela CBF tomam todos os espaços. Mas, para azar da gente, de nós nordestinos, o Nordestão voltou pouco acelerado, torto, desorganizado ao ponto de influir na pouca presença de torcedores nos estádios. As questões de datas, dias de jogos, locais, etc, tem sido a dor de cabeça. Os dirigentes da Liga mudam constantemente de datas, de locais, de horários, e o fazem com imperativo que não dá nem tempo de reagir ou reclamar. O Nordestão não é mais aquele!  Todos os participantes estão torcendo, para que chegue logo o fim da disputa pois, só assim, vai acabar a agonia da incerteza.