segunda-feira, 26 de agosto de 2013

TODOS MERECERAM NOTA 10

Comentário
(Adamastor chaves)



Indiferente da posição em campo, seja no gol ou na ponta, isto é, da camisa 1 à 11, e os demais que entraram na partida, todos os atletas do Vasco de Sossego fizeram por merecer uma só nota: 10. A única distinção é referente ao camisa 5, o primeiro volante Netinho. Esse garoto jogou o fino. Deixou de lado a firula e fez o que devia: marcar e não permitir a entrada do adversário na área para perturbar os zagueiros vascaínos. Esteve impecável. Merecedor de uma nota maior, mas na escala de méritos só cabe nota até 10.

Ai alguém pergunta! E o comando da equipe, como se portou? Lógico que o treinador tem seu mérito. Montou o time de maneira a não deixar o adversário jogar, ou levar perigo ao gol de Renilson. O gordinho João Paulo esteve inspiradíssimo na partida diante do São Vicente do Seridó FC pela Copa Regional, em pleno campo do adversário. Seus comandados obedeceram à “risca” o que lhes foram determinado pelo técnico vascaíno: raça, marcação e velocidade na saída de jogo para o ataque. E assim foi feito, culminando com a vitória por 1 a 0.

Aí vem a segunda pergunta. E o artilheiro do jogo, o atleta que fez o único gol. O da vitória. Tem mérito? Claro! Todo goleador é merecedor de méritos. Mágno também. Foi oportunista. Chegou na hora certa para o Vasco, e errada para o SVS FC. Ele está entre os que receberam nota 10. A distinção para Netinho foi pelo fato de, salvo engano da minha parte, não ter errado uma jogada sequer. Não perdeu uma dividida e não arriscou um drible como vinha fazendo em jogos anteriores. Foi valente, como todos foram, mas teve o destaque de se fazer “gigante” diante das feras.

A boa vida do jogo foi o goleiro Renilson. Além de boa categoria, está atravessando uma fase auspiciosa, passou muita tranqüilidade para seus defensores, seus protetores de área, orientando-os na hora certa. Renilson mostrou frieza nas saídas, segurando a bola nos cruzamentos ou socando pra bem longe, pelas laterais, quando necessárias. Da dupla de zaga, Wanderlei e Chico, nada a acrescentar. Só elogiar seus comportamentos. Os laterais Juninho e Deir estiveram perfeitos. Defenderam nas horas certas, e atacaram quando tiveram condições.

Dos volantes, armadores e atacantes, só perfeições em suas condutas técnicas. Netinho tomou conta da proteção. Foi um destaque na partida. Mágno valente, lutador. Foi coroado com o gol pelo seu oportunismo. Ozéias tem um “pulmão de aço”. Corre o campo todo. Dá carrinhos, divididas e ainda se arrisca ao ataque. Sales é o ponto de referência. Não está no melhor de sua forma técnica e física, mas merece destaque. Dos seus pés muitos lances perigosos e objetivos. Boca e Johnine muita correria, chutes a gol e vez por outra auxílio no meio do campo.

Boca, Ozéias e Johnne foram substituídos no segundo tempo. Os que entraram não decepcionaram. Cumpriram muito bem instruções técnicas. Lutaram, obedeceram as ordens do seu treinador e se incorporaram ao êxito de todo o grupo. Luan foi mais um à auxiliar o sistema defensivo e o fez com qualidade. Carlinhos Alves recebeu a missão de se posicionar no meio do campo protegendo os volantes. Cumpriu sua missão e anda lebrou três “trombadas”. Nailson foi mais um reforço nos minutos finais fechando, de vez, o “ferrolho” vascaíno.

A vitória vascaína não teve contestação, nem mesmo pelos torcedores presentes que reconheceram no representante sosseguense melhor posicionamento tático em campo e a vontade de cada jogador em não sair do jogo com outro resultado que não fosse a vitória. Na verdade o adversário forçou, tentou, mas sempre desordenado e encontrando pela frente um time estruturado e determinado. Entrar na zaga do Vasco tinha que ter como abrir o “ferrolho”. Isso não foi possível. Chico Queiróz & Cia jogaram a chave fora e ninguém á encontrou