Comentário
(Adamastor chaves)
Indiferente
da posição em campo, seja no gol ou na ponta, isto é, da camisa 1 à 11, e os
demais que entraram na partida, todos os atletas do Vasco de Sossego fizeram
por merecer uma só nota: 10. A única distinção é referente ao camisa 5, o primeiro
volante Netinho. Esse garoto jogou o fino. Deixou de lado a firula e fez o que
devia: marcar e não permitir a entrada do adversário na área para perturbar os
zagueiros vascaínos. Esteve impecável. Merecedor de uma nota maior, mas na
escala de méritos só cabe nota até 10.
Ai
alguém pergunta! E o comando da equipe, como se portou? Lógico que o treinador
tem seu mérito. Montou o time de maneira a não deixar o adversário jogar, ou
levar perigo ao gol de Renilson. O gordinho João Paulo esteve inspiradíssimo na
partida diante do São Vicente do Seridó FC pela Copa Regional, em pleno campo
do adversário. Seus comandados obedeceram à “risca” o que lhes foram
determinado pelo técnico vascaíno: raça, marcação e velocidade na saída de jogo
para o ataque. E assim foi feito, culminando com a vitória por 1 a 0.
Aí
vem a segunda pergunta. E o artilheiro do jogo, o atleta que fez o único gol. O
da vitória. Tem mérito? Claro! Todo goleador é merecedor de méritos. Mágno
também. Foi oportunista. Chegou na hora certa para o Vasco, e errada para o SVS
FC. Ele está entre os que receberam nota 10. A distinção para Netinho foi pelo
fato de, salvo engano da minha parte, não ter errado uma jogada sequer. Não
perdeu uma dividida e não arriscou um drible como vinha fazendo em jogos
anteriores. Foi valente, como todos foram, mas teve o destaque de se fazer “gigante”
diante das feras.
A
boa vida do jogo foi o goleiro Renilson. Além de boa categoria, está atravessando
uma fase auspiciosa, passou muita tranqüilidade para seus defensores, seus
protetores de área, orientando-os na hora certa. Renilson mostrou frieza nas saídas,
segurando a bola nos cruzamentos ou socando pra bem longe, pelas laterais,
quando necessárias. Da dupla de zaga, Wanderlei e Chico, nada a acrescentar. Só
elogiar seus comportamentos. Os laterais Juninho e Deir estiveram perfeitos.
Defenderam nas horas certas, e atacaram quando tiveram condições.
Dos
volantes, armadores e atacantes, só perfeições em suas condutas técnicas.
Netinho tomou conta da proteção. Foi um destaque na partida. Mágno valente, lutador.
Foi coroado com o gol pelo seu oportunismo. Ozéias tem um “pulmão de aço”.
Corre o campo todo. Dá carrinhos, divididas e ainda se arrisca ao ataque. Sales
é o ponto de referência. Não está no melhor de sua forma técnica e física, mas
merece destaque. Dos seus pés muitos lances perigosos e objetivos. Boca e
Johnine muita correria, chutes a gol e vez por outra auxílio no meio do campo.
Boca,
Ozéias e Johnne foram substituídos no segundo tempo. Os que entraram não decepcionaram.
Cumpriram muito bem instruções técnicas. Lutaram, obedeceram as ordens do seu
treinador e se incorporaram ao êxito de todo o grupo. Luan foi mais um à
auxiliar o sistema defensivo e o fez com qualidade. Carlinhos Alves recebeu a
missão de se posicionar no meio do campo protegendo os volantes. Cumpriu sua missão
e anda lebrou três “trombadas”. Nailson foi mais um reforço nos minutos finais
fechando, de vez, o “ferrolho” vascaíno.