RELATÓRIO DE VIAGEM
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COPBM/PB NO EXTERIOR: MISSÃO CUMPRIDA
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Os preparativos para a primeira
viagem do COPBM/PB ao exterior começaram em meados de 2012 e foram concluídos
no primeiro mês de 2013. Em janeiro tinha-se a idéia da composição do grupo
que, motivado pela viagem internacional, conhecer um País de costumes
diferentes e enfrentar Los Hermanos em jogo amistoso, motivaram ainda mais os componentes
da delegação, todos ávidos de enfrentar uma equipe internacional
pela primeira vez e entrar para história do clube na sua primeira excursão ao
exterior.
Formado o grupo, a saída da Paraíba
com destino a Buenos Aires aconteceu na madrugada de domingo, 30 de abril, com
conexão em São Paulo, Aeroporto de Guarulhos. O embarque foi no horário
previsto pela empresa aérea Gol, às 02h20m, e chegada prevista em Guarulhos
para 05h30m. Ocorreu que, por falta de teto (visibilidade), a aeronave foi
obrigada a desviar sua rota para o Rio de Janeiro, Galeão, só vindo a
desembarcar em São Paulo, para conexão, às 08h30m, quando o embarque para
Buenos Aires estava previsto para 08h20m. Frustração. A delegação paraibana
perdeu o vôo e só embarcou para Buenos Aires às 12h20m, chegando a capital
argentina às 14h45m, no Aeroporto Aeroparque e de lá, em transporte especial,
para o Hotel Best Wertern Central, na Cale Junín, onde permaneceu até o dia 4,
sábado, quando do retorno ao Brasil.
A delegação brasileira em solo
argentino, representando a Paraíba e o Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro
Militar da Paraíba, esteve formada com o Cel. Francisco (chefe da delegação).,
Cel. Soares e esposa., Maj. Galvão., Cap. Carlos,esposa e filha., Ten. Trajano
e esposa., Ten. Waldemar e esposa., Ten. Marcílio e esposa., Marinho., Borges,esposa,
filha, genro e neta., Marcos Barbosa,esposa e filho., Tião e esposa., Antonio.,
Felipe e Filho., e Adamastor Chaves. Apenas Marcílio e esposa, Tião e esposa,
Borges, esposa, filha, genro e neta não viajaram para Buenos Aires nos vôos 1181 (Castro Pinto/Guararulho),
7681(Guarulho/Aeroparque) e 7682 (Aeroparque/Guarulhos) e 1182 Guarulho/Castro
Pinto), todos da Empresa Gol.
O primeiro dia em solo argentino foi
de descanso e visitas rápidas nas imediações do hotel e Av. Corrientes, uma das
grandes e movimentadas artérias da cidade. Pequenas compras fizeram alguns integrantes. A Noite também foi
de inteira folga. Mesmo assim alguns optaram por visitas as casas de tango
próximas e bares para um aperitivo e, principalmente, para maior integração
entre componentes do grupo. Boa parte da delegação fazia sua primeira viagem,
levando-se em consideração os que foram ao Rio Grande do Sul. Mas a interação foi rápida e positiva.
No dia seguinte a chegada,
quarta-feira, aconteceu o city tour pelos principais pontos turísticos de
Buenos Aires, tais como a Casa Rosada (Palácio do Governo Argentino), Congresso
Nacional, Palermo, La Boca, Puerto Madero, Cale Florida, La Bombonera, Obelisco
9 de Julho, Cemitério de Ricoleta, Monumentos históricos da cidade, Mansões de
diplomatas, particulares (como a de Maradona), avenidas Corrientes,
Rivadávia, Córdoba e outras que atraem
os turistas. Quanto ao câmbio de moedas poucos aceitavam o Real, dando preferência
ao Peso Argentino e Dólar. Mesmo assim houve facilidade para movimentação cambial
em ambas as moedas com relação ao nosso Real com valorização em média de R$ 1 x 3.16 $, enquanto que o dólar estava
cotado a $$ 1 x 10 $.
A noite da mesma quarta-feira, 1º de
Maio, também comemorado o Dia do Trabalhador na Argentina, o grande jogo Boca
Juniores x Corintians. Nosso grupo encarnou o Boca, embora por dentro fosse
Corintians, e partiu para o La Bombonera. Vestidos com camisas do Boca, numa
patente demonstração de querer disfarçar e enganar o argentino, subimos 179 degraus até nossas cadeiras
numeradas. Juntos, procurando passar por
“bosteiros”, denominação dada aos
torcedores do Boca, nos infiltramos e começamos a compor a torcida adversária
do Corintians, embora por dentro a intenção fosse outra. Eis que alguém
desconfiou, visto que Marinho deu bobeira e entregou o ouro. Daí em diante foi
pressão, com os argentinos procurando “encrenca”. Sabiamente, com
tranqüilidade, nos livramos daqueles que nos pressionavam. Mas a torcida fazia
coro com o seu grito de guerra e a arquibancada balançava de maneira a nos
deixar preocupados pensando em ir tudo abaixo. Mas, graças a Deus, tudo saiu
bem, deixamos o estádio sem agressão e voltamos para o hotel.
O dia 2, quinta-feira, foi meio
truncado pela forte chuva caída na cidade prejudicando, parcialmente, nossas
atividades turísticas nesse dia. Mas nos arriscamos e fomos às compras,
principalmente na Cale Florida, rua conhecida pelo extenso comércio e belos prédios,
bem como local de encontro de pessoas de outros países. Na verdade encontramos muitos brasileiros
procedentes de vários estados do Brasil. No retorno para o hotel, com muitos
abarrotados de compras, houve breve descanso para o jogo a noite contra o time
Máster da AFA. O encontro não foi realizado pela má qualidade do campo de jogo,
obrigando a transferência de data e local. Mas aconteceu o churrasco regado a
muito vinho tinto e suave de Mendoza, cerveja Kilms, e alguns aperitivos a moda
da casa. Não faltou na mesa a nossa cachaça Serra Limpa, cortesia do Ten.
Marcílio.
A sexta-feira, 3 de maio, ficou
reservada para outros passeios e compras nos mais variados centros comerciais,
como as Avenidas Corrientes, Rivadávia, Mendoza, Córdoba e outras não menos
famosas. A família campeã de compras foi a do Cap. Carlos onde Dra. Maria José
e a filha Jane deixaram muitos pesos argentinos, reais e dólares. Os demais
integrantes do grupo fizeram compras normais haja vista que o câmbio do dia,
nas três moedas, não era convidativo. Num todo o grupo deixou um bom dinheiro
na Argentina. As refeições, salvo o café da manhã, eram feitas em vários restaurantes
da cidade, em especial os de Puerto Madero conhecidos como os mais luxuosos da
América do Sul. Mas teve um grupo que deu preferência ao Restaurante do
“Cunhado”, vizinho ao hotel.
O encontro futebolístico aconteceu no
Complexo Esportivo de Puerto Madero em campo com grama sintética que, mesmo não
sendo muito comum entre nós, não causou estranheza. Os atletas do treinador Adamastor
Chaves se comportaram muito bem ao ponto de apresentar um excelente futebol e
sair da arena sintética com o placar favorável de 2 a 0, gols de Tião e Cap.
Carlos. O jogo agradou e os brasileiros contaram com uma vibrante torcida
feminina formada pelas esposas de Tião, Antonio, Tem. Trajano, Tem. Marcílio e Cap.
Carlos que recebeu o reforço da filha Jane. Após a partida uma rápida cervejada
no restaurante do complexo esportivo. Em seguida o retorno ao hotel para os
preparativos visando o show de tango.
Nem todos compareceram ao show de
tango, onde foi servido o jantar antes da apresentação. Os que compareceram
dividiram opiniões quanto ao espetáculo. Uns gostaram, aplaudiram achando ser
um show de técnica na arte de dançar o ritmo musical oficial de todos os
argentinos numa verdadeira homenagem ao seu criador, e ainda hoje idolatrado,
Carlos Gardel. Outros acharam que prevaleceu a monotonia com muita repetição.
Mas valeu, mesmo porque foi um fato raro e desconhecido para nós brasileiros,
em especial o Nordestino que tem o forró (música regional) como opção musical.
Sábado, 4 de maio, dia do retorno ao
Brasil, ainda deu tempo para compras nas avenidas Rivadávia e Corrientes.
Novamente lá estavam Dra. Maria José e sua filha Jane gastando os últimos pesos
argentinos, guardando os reais e dólares para os Free Shops dos aeroportos
Aeroparque, em Buenos Aires, e Guarulhos, em São Paulo, duas opções de compras
para estrangeiros em trânsito. E assim foi feito. Saímos do Hotel Best Western
Central, na Cale Juní, às 13 horas, direto para o aeroporto onde todos fizeram
o chekim. A saída de Buenos aconteceu às 15h25m e a chegada ao Brasil,
aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 17h55m para novamente fazer chekim e
despachar bagagem. O vôo de retorno à
Paraíba, 1182 da Gol, aconteceu às 23h20m e a chegada ao Castro Pinto às 02h18m,
madrugada de domingo. Daí em diante cada um tomou seu destino, porém antes a
despedida e marcando novo encontro para a viagem ao exterior.
COMENTÁRIOS
CORONEL FRANCISCO: “Foi uma viagem
muito boa, ressalvando-se pequenos impasses criados pelos argentinos, leia-se
Sindicato dos Empregados em Estádios da Associação de Futebol da Argentina
(AFA). No mais nos divertimos bem, fizemos compras, conhecemos muitos pontos
turísticos e ainda conseguimos um excelente resultado no primeiro jogo
internacional, abrindo espaços para outros encontros no exterior, como estamos
planejando conhecer a Europa, mais especificamente, Portugal, Espanha, França e
Itália. Quero parabenizar à todos os componente da delegação pela disciplina e
postura brasileira dignificando o nosso Pais, o Estado da Paraíba, a
Instituição Militar e o Clube dos Oficiais, bem como a verdadeira interação, em
especial em um país estrangeiro”, disse o Coronel Francisco.
MAJOR AFONSO GALVÃO: “Foi legal. Em
que pese a falta de cumprimento dos argentinos, no que diz respeito ao jogo e
local da partida, e o transporte interno para deslocamentos do grupo, o resto foi
dentro do esperado, mesmo sofrendo pressão dos “bosteiros”, que são os
torcedores do Boca, no estádio La Bombonera por ocasião do jogo Boca Juniores 1
x 0 Corintians, pela Libertadores. No mais excelente a interação entre todos da
delegação. De parabéns o COPBM/PB e sua diretoria em proporcionar a
oportunidade de se fazer amizade dentro e fora do País”, argumentou o Major
Galvão.
TIÃO (EMPRESÁRIO): “Bom. Muito bom!
Foi uma viagem de alto significativo para todos nós, salvo pequenas falhas de
comunicação, principalmente por parte dos argentinos que não cumpriram com o acordo
firmado. Mas deu tudo certo. A interação entre os membros do grupo foi perfeita.
O serviço de transporte interno é que deixou a desejar, não por culpa nossa e
sim deles”, disse o empresário Tião.
ADAMASTOR CHAVES (JORNALISTA): “Foi a
demonstração ao vivo do quanto o argentino não simpatiza com o brasileiro – com
exceções, é claro. Desde a oferta de serviço no transporte interno para passeio
turístico até a pouca afinidade em espetáculo de futebol, como foi visto no
Estádio La Bombonera por ocasião do jogo Boca Juniors 1 x 0 Corintians, pela
Libertadores. Simplesmente viram que o grupo era brasileiro, pensando ser
torcedor do Corintians, a hostilidade foi patente e permanente. Por pouco não
houve agressão. No geral valeu por mais uma vez o COPBM/PB nos oferecer
oportunidade de firmar a interação perfeita com os que fazem o Clube dos Oficias
da Polícia Militar que, como instituição, tem conseguido atingir seus objetivos:
integrar a Polícia Militar a Sociedade, vice e versa. Parabéns ao Coronel
Francisco que tem promovido as viagens e acompanhado as delegações dando-nos a
garantia do sucesso nas excursões empreendidas. Parabéns, também, à todos os
componentes do grupo que entram para a história do COPBM/PB na sua primeira
viagem internacional”, finalizou o jornalista e radialista Adamastor Chaves
(Relato de Adamastor Chaves)