segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

BRIGA NA ARENA JOINVILLE

Comentário/Adamastor Chaves

QUEM ESTÁ LOROTANDO?


A falta da veracidade das partes “tirando o ... da reta”, está causando desespero nos dirigentes da Copa do Mundo em 2014 no Brasil, e nojeira de atitudes de quem tem a responsabilidade de defender a integridade física das pessoas. Agora o que se vê e ouve é que ninguém quer assumir a “mer...” que fez em deixar que seres humanos se engalfinhassem até a morte numa determinada arena com a passividade das autoridades.

Quanto a referência da falta de garantia e segurança, a Polícia Militar do Estado da Catarina acusa o Ministério Público de emitir ordem contrária a ação policial. “Foi uma determinação do Ministério Público para a polícia militar não atuar dentro do estádio (Arena Joinville)”, afirmou a tenente-coronel Claudete Lehmkuhl, afirmando, também, que “no momento da briga não tinha policiais militares dentro da Arena Joinville”.

Por ouro lado, no “jogo de empurra”, o Ministério Público catarinense divulga Nota Oficial totalmente contrária as declarações da tenente-coronel da Policia Militar de Santa Catarina. “O Ministério Público não fez nenhuma recomendação que impeça a Polícia Militar de Santa Catarina de atuar dentro da Arena Joinville”, diz a nota, numa prova inconteste da irresponsabilidade de ambas as instituições em não preservar vidas.

De quem é a culpa?
Será que é dos atletas que estavam em campo lutando tecnicamente por resultado de seus interesses?
das poucas famílias que estavam na Arena com o intuito único de relaxar do stress de uma semana de trabalho?
Talvez do árbitro que deixou de marcar algo relativo ao jogo?
Ou da imprensa que motivou o torcedor para assistir tão importante jogo? Não! São quatro os culpados.

Isso! Quatro! Ministério Público, Polícia Militar, Clube mandante, e a permissão de entradas no local de marginais que habitualmente cometem esse tipo de crime, e a nossa Justiça passa a mão por cima com pagamentos de fianças ou desculpas de que são primários, têm endereços certos e sabidos ou praticaram atos criminosos motivados pela emoção.

Então vamos para as responsabilidades.
Primeiro o Ministério Público que se mete numa competição sem conhecimento de causa e proíbe certas ações que visem, ou não, o bem estar da população., segundo a PM de SC que ficou a margem da concentração de pessoas simplesmente atendendo uma determinação equivocada do MP., terceiro o clube mandante, no caso Atlético, que descumpriu o ET e a Cláusula Contratual com a Prefeitura de Joinville.

Para completar a responsabilidade da “carnificina” na Arena Joinville, imputa-se aos que fiscalizam entradas permitindo acesso de pessoas com as mais variadas armas, cujos objetivos é perturbar a ordem, praticar crimes, e dar ênfase as suas sanhas maldosas e premeditadas. No final de tudo quem “pagou o pato” foi o futebol brasileiro com sua imagem arranhada no mundo inteiro às vésperas de uma Copa do Mundo.

Eu gostaria de  entender o comportamento do STJD, mesmo porque o seu presidente, em opinião pessoal, mas que deve ter influência numa decisão do órgão judicante, disse que “Atlético e Vasco podem ser considerados culpados pelo ocorrido”. Por que Vasco, principalmente? Qual a razão do Atlético ser culpado. Os verdadeiros responsáveis se isentam por serem autoridades. Emitiram ordens e agora tiram o “seu da seringa”....

O Estatuto do Torcedor, principalmente, obriga o clube às providências de segurança 24 horas antes da partida.  A cláusula terceira do Contrato com a Prefeitura de Joinville, também obriga o clube as provisões de segurança e demais empenhos. Ocorre que o Atlético confiou, pagou mais de 26 mil reais de obrigações, e deu no que deu. No meu entendimento o erro dos dois clubes foi terem voltado á campo, principalmente do Vasco cuja única missão era vencer.