Realmente eu já sabia. Faltava apenas a confirmação. Inegavelmente o Vasco de Sossego era a melhor equipe da competição e chegar ao título apenas uma questão de paciência. Confesso que temi a final com a Seleção do Bairro Limeira, em Picuí, por duas razões simples: campo e arbitragem. Ao tomar conhecimento de que a Comissão de Arbitragem abriu bem os olhos depois do desastre do árbitro de Carnaúba, o mesmo que apitou SBL e Vasco, em Picuí, ainda pela fase classificatória e que levou o jogo, que deveria ter apenas 40 minutos, acrescidos de 3 ou 3 minutos, até 51 minutos parando exatamente quando o time local fez o gol da vitória. Ainda bem que o erro foi corrigido e escalado um mediador qualificado, desinteressado, salvo no cumprimento das regras.
Em momento algum temia o time de Picuí, mesmo que fosse classificado, por eles, como favorito absoluto. Esqueceram uma coisa: resultado se consegue em campo, bola rolando. Salvo alguns menos avisados que desvirtuam o que determina a Lei. A vitória picuinse, naquela oportunidade, não me convenceu. Estava em campo um time desesperado e pressisonado pela desclassificação. Toda e qualquer ajuda fora do campo, ou mesmo no apaito, seria bem vinda. O Vasco perdeu mas o SBL não convenceu. Como o time sosseguense manteve o seu padrão de jogo e chegou a final, com merecimento, coincidentemente o adversário veio à ser o representante de Picuí, no seu campo, porém com um árbitro imparcial.
E tudo aconteceu como eu previa. Vitória vascania, titulo conquistado e, de lambuja, o artilheiro, melhor jogador da competição e melhor goleiro."Três em um".Parabéns para os "meninos" de Sossego, mesmo que entre eles, infiltrados, três experientes acima dos 30: Diassis, Chico Queiróz e Carlinhos. Todos, indistintamentde, merecem o titulo de CAMPEÃO. E, analisando o grupo vascaíno, nenhuma contratação foi feita para o Copão,. o que significa dizer que todo elenco vascaíno é genuinamente sosseguense.
O placar de 2 a 0 foi bom demais! Jogou por terra todo favoritísmo picuiense que, antes do jogo, cantava em versos e prosas a conquista antecipada do titulo de campeão. Faltou humildade no SBL, o que sobrou no Vasco. A orquetra sosseguense, regida pelos maestros Renilson, Diassis e Sales mostrou afinação na execução técnica e tática, onde todos os músicos souberam interpretar suas pautas musicais com perfeição.A festa, a comemoração foi merecida. Afinal de contas o Vasco conquistou um título inédito para sua galeria de troféu: CAMPEÃO DA I COPA SERIDÓ-CURIMATAÚ DE FUTEBOL. Daqui pra frente muitos vão lutar pela Segunda Copa, porque a Primeira é do Vasco, é de Sossego.
(Matéria postada por Adamastor Chaves)
