segunda-feira, 20 de maio de 2013

VASCO DE SOSSEGO GANHOU COM MÉRITOS

A rivalidade no futebol sempre existiu e não vai deixar de existir. Sejam entre seleções, clubes ou o mais simples encontro. Numa competição onde prevalece o bairrísmo é ainda mais acentuada, haja vista estar em jogo o nome de uma determinada cidade. Uma competição ao nível da Copa Rural de Futebol Amador que se realiza na Paraíba, é patente a rivalidade quando se encontram equipes de cidades vizinhas, em especial. 

Sossego e Cubati, cidades próximas, apenas 18 quilômetros, encravadas no Curimataú paraibano, sempre que se encontram, seja em Seleção ou clubes que as representem, é motivo de grande público nos estádios com torcidas organizadas incentivando seus atletas. E isso se viu domingo, 19, quando do jogo Seleção de Cubati x Vasco de Sossego pela Copa Rural 2013. Foi um jogo bem disputado com muitos gols e expulsões por jogadas violentas. 

A vitória vascaína não pode ser contestada. Foi conquistada na raça, determinação, técnica e aplicação ática. começou atrás, é verdade,c om um gol marcado aos 8 minutos, porém não se entregou nem mesmo quando ficou com jogador a menos aos 22 minutos de jogo por prática de jogo violento. Reinaldo recebeu o cartão vermelho e deixou o time inferiorizado no marcador e em número de atletas dentro de campo. 

A partir desse momento, 22 minutos de jogo, o treinador Galegão recuou Ozéas para o meio da zaga, fez descer um pouco mais o atacante Sales e numa dessas arrojadas investidas pelo meio recebeu falta na intermediária. De longa distância acreditou no seu potencial e desferiu o chute certeiro. A bola subiu e desceu perto do gol enganando o goleiro Dada que aceitou e deixou a bola passar entre suas pernas. Estava decretado o empate.

O time local deu uma demonstração de imaturidade, embora recheado de jogadores experientes e com passagens por clubes profissionais. Sem saber aproveitar a vantagem numérica em campo, deixou-se envolver pela jogadas rápidas do Vasco, em especial as descidas em velocidade do atacante Johnine. Aí foi a gota d`água. O "pau"cantou e dois jogadores foram expulsos, passando o Vasco de caçado a caçador. 

O segundo tempo foi um "passeio" do Vasco, aumentando a vantagem em pleno "Xorrozão". Gradativamente os gols foram surgindo. Johnine fez o segundo, Sales aumentou para três e Pitôco deu cifras finais ao jogo. O time do Vasco mostrou como se faz para aproveitar a vantagem de estar em campo com maior número de atletas. Tocou a bola, encurtou o espaço na hora certa e não deu chances ao adversário quando este tentava diminuir o marcador.

As vezes eu digo que nem sempre o atleta experiente e que tenha passado pro equipes profissionais,s rendem o suficiente para atender os anseios de quem os contrata. Por se considerarem melhor preparados tecnicamente, mas deixando a desejar na parte física, ficam "enrolando" com toques curtos sem, no entanto, se esforçar para evitar a jogada adversária. O melhor, entendo, é dar condição ao jovem "prata-da-casa" evitando despesas com terceiros

O Vasco, pelo que tenho conhecimento, investiu pouco, dando vez  à atletas da região, jovem e com vontade de aparecer no cenário esportivo. Chaguinha, Pitôco e Miúdo são atletas de localidades próximas a custo médio. O selecionado de Cubati, na ânsia de se destacar das demais representações da região, fez várias contratações dando prioridade à jogadores experientes sem, no entanto, com o preparo físico satisfatório. 

Futebol se faz com inteligência. Dinheiro serve quando bem empregado, bem administrado. Nem sempre contratar aleatoriamente, por indicação de terceiro, por amizade, dá certo. O exemplo está bem claro na Seleção de Cubati. Investiu, contratou muita gente "experiente" e os resultados não aparecem positivamente. Por enquanto, até a 4a. rodada do primeiro turno da Copa Rural, os resultados não satisfazem totalmente.