Apenas 18 km Separam as
BRs. 104 e 230 na Paraíba
Faltam poucos quilômetros para que as BRs 104 e 230 se
liguem por asfalto melhorando o trânsito de veículos entre muitas cidades no
Curimataú e Cariri paraibano. Apenas o trecho entre a BR. 104 e a cidade de
Sossego, 22 km, está em fase de implantação e, segundo organograma do Governo
do Estado, por ser rodovia estadual, no prazo de 14 meses estará sendo
disponibilizada para tráfego normal.
O que falta para perfeita interligação das BRs. 104 e
230 é o trecho entre Sossego e Cubati, numa extensão de 18 km, também rodovia
estadual complementando a PB. 167. Como esse pequeno trecho abrange três
municípios - Sossego, Pedra Lavrada e Cubati –, faz-se necessário empenhos dos
três gestores junto ao Governo do Estado para que se concretize esse sonho.
Interligando-se as BRs. 104 e 230, as regiões do
Curimataú e Cariri vão ser beneficiadas com escoamentos de suas produções, bem
como irá facilitar o tráfego de veículos pesados, ou não, procedentes do Rio
Grande do Norte com destino ao Sul ou Sudeste brasileiro. Cogita-se reunião
entre os três gestores - Sossego, Pedra Lavrada, Cubati – para os primeiros entendimentos
com o Governador Ricardo Coutinho.
(Matéria P/P Adamastor Chaves)
AGORA É TARDE!
Vi o Boca vencer o Corintians por 1 a 0 no Estádio La
Bombonera. Na oportunidade estava estava em Buenos Aires com a
delegação do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba (COPBM). Em que pese a agressividade
do torcedor argentino, deu para analisar o comportamento técnico do time
corintiano e achei que entrou em campo com medo, respeitando demais o
adversário numa patente demonstração de que estava disposto a evitar a derrota
ou um placar elástico, achando que no Brasil, em São Paulo seria “favas contadas”.
De Alecssandro (2) à Emerson (11), nenhum jogador teve comportamento
digno de integrar uma grande e conceituada equipe de futebol como o Corintians.
Ninguém se entendia em campo com passes errados, dando margem que à que o Boca
articulasse as jogadas, pressionasse e chegasse a vitória, que poderia ter sido
por um placar mais elástico, mesmo sem Riquelme e jogando fora do seu padrão
normal. Derrota por 1 a 0 parece ter sido suficiente para o “Timão” reverter o
placar em casa.
De volta ao Brasil, e passado o susto da constante
hostilidade do torcedor do Boca aos brasileiros nas arquibancadas da Bombonera,
disse em várias oportunidades, entrevistas ou bate-papos, que o Corintians jogou
no “Caldeirão”de Buenos Aires apenas para não perder de muito, achando que no
Pacaembu tomaria conta do jogo e faria o placar que lhe conviesse. Avisei que
costumeiramente o Boca joga muito melhor no campo adversário, e já tem provado
isso, principalmente contra equipes brasileiras.
E não deu outra. Com o Pacaembu totalmente lotado o time
comandado por Tite deu bobeira, abriu espaço e deixou o Boca jogar,
principalmente sabendo que o meia Riquelme estava em campo. Reclamar da
arbitragem é um direito, principalmente quando está coberto de razão. Mas
esquecer de jogar o suficiente pra ganhar, não deve imputar toda responsabilidade
ao árbitro. Que errou, errou! O Corintians entrou no jogo do árbitro e do Boca.
Deixou o tempo passar e não conseguiu reverter o placar. Tentou, apenas!
Lembro bem quando o Santos de Pelé, Mengálvio, Coutinho,
Pepe, Clodoaldo, etc, encantava o mundo com o futebol ofensivo, temido pelos
adversários. Não tinha árbitro que fizesse o alvinegro praiano perder por erro
intencional. Se um gol era anulado ou arranjado para o adversário, Pelé e Cia faziam
dois, três ou tantos quantos fossem necessários para inibir a arbitragem. Era
jogando futebol e deixando o “juiz” de lado que se ganhava jogo. A qualidade
santista suplantava intenções de terceiros.
É verdade que o paraguaio Amarrila fez suas atrapalhadas que
só vieram prejudicar o Corintians. Mas, se o time estivesse jogando um futebol
de alta qualidade, positivo, pra frente, obviamente faria o árbitro mudar de
idéia, juntamente com os seus patrícios, e o resultado poderia ter sido outro.
Disso tirou proveito o Boca da instabilidade emocional do adversário e saiu do
Pacaembu classificado, o “Timão” lamentando a derrota e jogando pro alto a
oportunidade do bi campeonato da Libertadores e do mundo.
São coisas do futebol. Não acreditar na sua força, deixar de
ir pra cima, mesmo no campo adversário, e dar a oportunidade do inimigo
sobreviver, é “criar cobra pra lhe morder”. Foi o que fez o Corintians. Deixou
o Boca ganhar na Argentina pensando em reverter o quadro em casa. A estratégia
não deu certo. Devia ter aproveitado na Bombonera onde o time argentino jogou
mal e desfalcado de Riquelme seu principal jogador. “AGORA É TARDE!”. É “juntar
os cacos” e pensar em 2014.
(Matéria P/P Adamastor Chaves)