Comentário
A alegria da frentista e á atristeza do consumidor |
O ENGODO DA ENERGIA
O brasileiro caiu no "engodo" da energia. Caiu direitinho! A
entrevista, fala da presidenta a Nação, deixou a todos plenamente satisfeitos e
muita gente fazendo contas da redução do valor à ser pago pela energia
elétrica. Muitos já planejando adquirir novos bens com a diferença à ser paga, achando
que foi o grande presente da Presidente Dilma aos brasileiros.
Costumeiramente se diz que quando o governo dá alguma coisa
ao povo, se prepare que logo, logo ele tira. E foi o que aconteceu muito rápido.
Ainda no calor da euforia da diminuição de valor na taxa de energia elétrica,
veio a “porrada”: aumento do combustível na refinaria, logo repassado ao
consumidor. Se de um lado botou no bolso do brasileiro, do outro tirou.
Era de esperar e, para tanto, a Presidente precisava de uma
válvula de escape para continuar sendo vista com bons olhos pelo povo. Entre
dar e tirar, foi pouco tempo. Nós consumidores nem sequer tivemos o gosto de
saber o real valor diminuído na energia elétdrica. Veio logo o comunicado do
aumento do combustível. Estratégia errada, no meu ponto de vista.
Quando sancionada a Lei reduzindo determinado percentual na
conta da luz, a presidente Dilma cuidou logo de ir à televisão, ao rádio, aos
órgãos informativos, dizer que estava autorizando a medida redutiva na conta da
energia elétrica, facilitando a vida dos brasileiros com a economia
representdada. Quando do aumento do combustível não foi a TV, rádio ou jornais.
Por que?
Entre dar e tirar, foi um tempo curto demais. Politicamente
seria desastroso ir aos órgãos de imprensa do País e anunciar a inversão de
valores. Agora não tem mais jeito. É rir de alegria quando chegar a conta da
luz, e chorar quando for comprar combustível. Veículo não é luxo, é necessidade
como ter luz elétrica em casa.
Aumento no combustível gera outras obrigações. Daqui pra
frente vamos ser obrigados a viver situações desagradáveis na economia pessoal.
Gasolina, por exemplo, já se fala em outra mistura com álcool, diminuindo a
qualidade do produto original. Obviamente gerando prejuízos técnicos e
mecânicos. Logo vai aumentar o produto derivado da cana de açúcar.
Como houve aumento no combustível o pão, feijão, arroz,
farinha, frete, transporte, passagem, calçado, roupa, gás de cozinha, óleo de soja
e outros produtos de consumo vão ter aumentos que, com certeza, terão
influência no bolso do brasileiro em geral. A inflação, que já vem galopante, aumentando
quase que diariamente, vai dar mais um salto.
Em síntese, todos nós caímos no “conto” da energia.
(Matéria P/P Adamastor Chaves}