quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

ENERGIA ELÉTRICA BARATA, COMBUSTÍVEL MAIS CARO




Comentário


A alegria da frentista e á atristeza do consumidor
O ENGODO DA ENERGIA

O brasileiro caiu no "engodo" da energia. Caiu direitinho! A entrevista, fala da presidenta a Nação, deixou a todos plenamente satisfeitos e muita gente fazendo contas da redução do valor à ser pago pela energia elétrica. Muitos já planejando adquirir novos bens com a diferença à ser paga, achando que foi o grande presente da Presidente Dilma aos brasileiros.

Costumeiramente se diz que quando o governo dá alguma coisa ao povo, se prepare que logo, logo ele tira. E foi o que aconteceu muito rápido. Ainda no calor da euforia da diminuição de valor na taxa de energia elétrica, veio a “porrada”: aumento do combustível na refinaria, logo repassado ao consumidor. Se de um lado botou no bolso do brasileiro, do outro tirou.

Era de esperar e, para tanto, a Presidente precisava de uma válvula de escape para continuar sendo vista com bons olhos pelo povo. Entre dar e tirar, foi pouco tempo. Nós consumidores nem sequer tivemos o gosto de saber o real valor diminuído na energia elétdrica. Veio logo o comunicado do aumento do combustível. Estratégia errada, no meu ponto de vista.

Quando sancionada a Lei reduzindo determinado percentual na conta da luz, a presidente Dilma cuidou logo de ir à televisão, ao rádio, aos órgãos informativos, dizer que estava autorizando a medida redutiva na conta da energia elétrica, facilitando a vida dos brasileiros com a economia representdada. Quando do aumento do combustível não foi a TV, rádio ou jornais. Por que?

Entre dar e tirar, foi um tempo curto demais. Politicamente seria desastroso ir aos órgãos de imprensa do País e anunciar a inversão de valores. Agora não tem mais jeito. É rir de alegria quando chegar a conta da luz, e chorar quando for comprar combustível. Veículo não é luxo, é necessidade como ter luz elétrica em casa.

Aumento no combustível gera outras obrigações. Daqui pra frente vamos ser obrigados a viver situações desagradáveis na economia pessoal. Gasolina, por exemplo, já se fala em outra mistura com álcool, diminuindo a qualidade do produto original. Obviamente gerando prejuízos técnicos e mecânicos. Logo vai aumentar o produto derivado da cana de açúcar.

Como houve aumento no combustível o pão, feijão, arroz, farinha, frete, transporte, passagem, calçado, roupa, gás de cozinha, óleo de soja e outros produtos de consumo vão ter aumentos que, com certeza, terão influência no bolso do brasileiro em geral.  A inflação, que já vem galopante, aumentando quase que diariamente, vai dar mais um salto.

Em síntese, todos nós caímos no “conto” da energia.

(Matéria P/P Adamastor Chaves}